domingo, 4 de julho de 2010

sucessão.

'Ontem' cansei de me deitar; 'ontem' não queria estar em casa sem nada que fazer; 'ontem' não quis ficar a jantar com a minha mãe, não quis falar com as minhas vizinhas nem dar de comer ao meu canário. 'Ontem' passei a tarde a dormir e estava com o meu namorado ao lado.
'Hoje' valorizo as tardes passadas com a cabeça «enfiada» na almofada; 'hoje' valorizo a minha mãe, as minhas vizinhas, o meu canário. 'Hoje' valorizo cada milésimo de segundo com o meu namorado.
'Amanhã' irei à praia. 'Amanhã' irei jantar com a minha mãe, irei por a conversa em dia com as vizinhas e darei comida ao canário. 'Amanhã' irei passar o tempo com o meu namorado também.
O emprego abriu-me os olhos, deu-me muitas lições de vida. Aprendi que mais do que o que nos faz mal, só mesmo o que nos faz realmente bem.
Vacilei, mas nunca desisti. O tempo é imprevisivel, eu também; o emprego é cansativo, e eu também!

sábado, 29 de maio de 2010



quanto mais conheco as pessoas, mais gosto dos animais!

Hoje o chocolate não é só o meu doce preferido. Hoje o chocolate faz parte de mim.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

pensamento do dia


hoje acordei com vontade de levar este dia até ao fim, sem desistências, sem cansaço misturtado com "emoções a mais".
és tu quem me faz acordar todos os dias com vontades superiores a todos os que me rodeiam, fazes com que cada dia seja melhor que o anterior e muito menos intenso que o próximo.
tenho pressa de te tocar, tenho pressa de me sentir amada.
Até já, meu querido.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

lembra-te de mim



há quanto tempo espero por uma palavra tua? há quanto tempo deixas-te de me proteger? há quanto tempo levantas-te a tua asa e me deixas-te voar sem lições de sobrevivência?
nem sempre foste um pai presente nas 24h do meu dia, nunca soubes-te realmente a cor dos meus olhos nem tinhas conhecimento do que me fazia realmente feliz, mas estou disposta a contar-te tudo de mim. basta quereres.
és incapaz de engolir o orgulho e de dar ouvidos às pessoas mais importantes da tua vida. sim, meu querido! sei perfeitamente que sou a pessoa que mais faz falta a esse minusculo coração. ou pensas que ando de olhinhos fechados? não tentes ofuscar-me a vista porque, por muito desprezo que me dês, sei que uma filha é sempre uma filha.
todas as noites durmo sobre ti. ou melhor, todas as noites durmo contigo no meu pensamento.
já me magoas-te muito, e muitas vezes. já fingis-te não ser o meu pai. mas também já me tratas-te como quase filha e também já foste quase um pai -um pai não leva a filha a jantar dez dias num ano.
tenho pena daquilo em que te tornas-te; tenho pena que não tenhas uma vida estável, como a minha querida mãe. mas mais pena tenho da tua incapacidade de raciocionio, tenho muita pena da tua pouca maturidade, muita pena da tua muito pouca responsabilidade (...)
a tua falta pesa em mim todos os dias e só eu sei o quanto.
só te peço que não destabilizes o lar em que eu passo as noites e também te peço que não te esqueças da unica filha que te lembra todos os dias.
o sangue que me corre nas veias é o mesmo que o teu e, agora, isso é a unica coisa que me liga a ti.

terça-feira, 23 de março de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

caminho oposto?

queria escrever um texto mas só me ocorre escrever pontos finais! ponto final na tua 'cegueira', ponto final na tua indecisão, ponto final na minha espera infundada; ponto final nas mentiras; ponto final nas meias palavras; ponto, ponto, ponto final!
estou farta de viver na sombra, farta de viver na espera, farta de querer algo que não chega e que nem sei o que é. talvez também vivas à espera, mas porque não tomas tu as 'rédeas' e resolves isto de uma vez por todas?
não dá para viver nesta indecisão, não dá! não dá para ser ciumenta, nem sofrer pelos teus ciumes. Não somos só amigos? então? não vês que isto não é ser amigo?
e tu? quando vais abrir os olhos e perceber que me magoas, que nos magoas? não és capaz de ver que isto já passou os nossos limites? já não és capaz de perceber que isto está a passar o 'prazo'? já acabou o tempo de esperar e de esperanças, já acabou o tempo de cegar e de ser cego. já acabou o tempo de gostar e de calar!
talvez chegue a altura de percorrer caminhos diferentes, talvez estejámos à espera de coisas diferentes. mas como hei-de saber eu? nunca falas sobre nós, mas pergunto-me será que há um Nós? já não sei de nada... e tudo o que sei é incerto. não posso saber mais, porque a tua 'cegueira' e a tua descontração já me ofuscam a vista, já não sei para onde nem como olhar, já não sei para que fico à espera e de quê. à espera de quê?!
a verdade é que por ti pus o meu coração em 'stand-bye' e a unica coisa que fizes-te foi: nada! não fizes-te nem fazes rigorosamente nada. entao, como vou eu, quanto mais tempo vou eu manter o meu coração em 'stand-bye' por ti? sinceramente acho que deixei o meu coração em 'stand' para tu me dizeres 'bye'.
não foi suficente explicito para ti? pois eu vivi de entrelinhas por muito tempo, estou farta de me enganar a mim própria pois aos outros já nenhum de nós é capaz de enganar.
explica-me por que quando estás comigo arrancas o meu coração para junto do teu, arrancas a minha alma para dentro de ti, e quando chega à hora de por as cartas em cima da mesa, escondes os 'ASES' do baralho e eu fico como uma barata tonta à procura do meu coração e da minha alma que algures se perdeu neste 'jogo do amor'.
não sabes do que falo? pois talvez, também precises de aprender a ler as entrelinhas que eu tanto me habituei a ler; talvez também precises de aprender a 'ler' o teu coração. espero que quando isso aconteça, não seja tarde demais (...)


Espero por ti mais um segundo,
Mariana Queirós.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

uma vida agarrada a ti;

quem diria que uma amizade como a que temos iria começar a partir de um jogo de futebol. como eu me lembro dessa noite (...) tu bem pequena, e eu bem timida e insegura. custou o primeiro passo, mas ambas sabemos o quão significamos uma para a outra nestes últimos anos. SEIS anos, 365 dias por ano, 24 horas por dia.
não sei se a apróximação se deve ao facto de eu viver por cima do teu tecto ou por tu viveres 'debaixo da minha asa', ou então por sermos o reflexo uma da outra. tornaste-te uma imagem minha; tornaste-te um clone da minha personalidade, e sempre me orgulhas-te como se de uma irmã te tratasses. e, no fundo, é isso mesmo que tu és - a minha familia. no entanto, o sangue que me corre nas veias não é o mesmo que o teu (...)
já tivemos as nossas divergências, mas não é nada que o amor mutúo não cure.
quero ver-te crescer e tornar-te numa mulher bem forte, tal como eu, meu amor (A)
nunca cortes o 'cordão umbilical' que te liga a mim com tanto carinho e cumplicidade!

p.s. I Love You, Ana Moutinho.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Combinações Perfeitas

Quando duas coisas resultam da perfeição, elas tendem a transformar-se numa só.